domingo, 31 de janeiro de 2010

Imagem

Como já disse no perfil, sou estudante de música e na minha faculdade encontro pessoas de todos os tipos: evangélicos, hips, comunistas, hindus, ateus e tudo mais que você imaginar, pois usando um termo da moda, é um espaço bem democrático.
Certo dia conversando com uma amiga minha de lá, falei que era cristão. Ouvi algo que me pegou: Sério!? Não parece.
Fiquei sem chão, afinal havia conversado pouco com ela e que me lembrasse não havia dado a ela razões para me achar um "garoto mau", pois foi o que imaginei que era o que ela estava querendo dizer. Mas depois conversando com ela em outra ocasião descobri que não era nada disso o que ela quis dizer, pra alívio da minha alma.
A imagem de "crente" que ela tinha não se baseava em ações, postura ou em vida, mas sim em imagem externa. Era estranho a ela pensar que eu por andar com todos, conversando como alguém normal fosse crente.
A idéia do evangélico dela é mais ou menos assim: uma pessoa que não fala sobre nada que não seja Deus, a não ser pra dizer que você vai pro inferno por causa do seu pecado; só usa roupas escritas mensagens de Jesus; só convive com outros do "clã"; se for mulher, usa cabelo comprido e saia no joelho; só ouve "louvor"; e tem aquele famoso ar de superioridade para com os outros (nada contra quem faz alguma das coisas acima, com exceção do ar superior e dos que se isolam).
Não a jugo culpada por ter essa idéia distorcida sobre o cristianismo, afinal foram os próprios cristãos que criaram esse estereótipo de si mesmo. Só posso dizer que o povo absorveu a imagem.
Cabe a nós agora mudarmos o quadro, mostrarmos que ser discípulo de Cristo é mais do que uma questão de estética, vem a ser uma atitude de vida.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Fazendo Como o Mestre

Certo dia o pastor da juventude da minha igreja deu uma aula em conjunto na escola dominical, durante a qual fez a seguinte pergunta: O que você queria que mudasse na nossa igreja no ano que vem?
Pergunta cruel! Todo mundo responde isso a todo tempo com todos, mas na hora em que uma autoridade da igreja, do serviço, da escola, de onde for, faz uma pergunta dessas, sentimo-nos ameaçados por ela. Parece que se apontarmos algum defeito seremos perseguidos (não que às vezes não seja verdade).
Mas essa situação me fez pensar, quantas coisas em nós mesmos não precisamos mudar? Fazendo um elo com o texto anterior, estamos num novo ano, um período em que estamos abertos a mudanças, a reflexões, é a hora de mudar.
Agora finalmente entrando no tema, há algo que realmente precisamos mudar nas igrejas, não só na minha, que é o simplismo, a mediocridade.
Ouvi várias vezes pessoas me dizendo que a igreja é lugar de oportunidade, um lugar onde as pessoas têm espaço para aprender. Mas será que é tão assim? Sinceramente, para mim, se você quer aprender a tocar um instrumento, mexer numa mesa de som, operar multmídia ou o que for o serviço, existem escolas e cursos especializados para isso. Se for pra aprender na igreja, ela que monte um curso e forneça. Agora ficar pondo o cara que não sabe fazer a coisa direito simplesmente porque tem que dar oportunidade não dá!
Não digo que não se deve dar oportunidades, mas temos que saber como dá-las. Por exemplo: há igrejas que têm programações específicas para certas faixas etárias que geralmente são programações menores. É um ótimo lugar pra colocar alguém que esta começando, pois ele sabendo que por ser iniciante só tocará lá, terá um um incentivo para melhorar: tocar numa programação maior. Claro que isso tem que ficar claro, que conforme o "músico" melhore, maiores coisas terá pra fazer.
Mas as igrejas fazem de uma forma que põem o cara pra fazer a coisa apenas por não ter outro e larga ele lá. Não incentiva-o a fazer nenhum curso, a buscar melhorar, a quem sabe ensinar quem não sabe.
Posso dizer que tive um exemplo de algo bem feito na minha igreja. Comecei ha dois anos a trabalhar no som. Fiquei durante um ano apenas vendo como o pessoal fazia e conhecendo o sistema. Então no ano passado a igreja me encaminhou para um curso técnico de som, onde pude me preparar para fazer a coisa bem feita, não naquela mediocridade de quem "fuça" e diz que sabe.
Mas isso não se remete apenas aos trabalhos na igreja. Como CD de crente é mal feito, cara!!! parece que eles acham que porque disseram Jesus a coisa fico boa. Aí sai cada coisa horrível!
Por que os crentes fazem coisas tão mal feitas e com tanta preguiça sendo que Deus deu o melhor que tinha pra nós?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Feliz Ano Novo

É atrasado em cinco dias que venho desejar a todos um feliz ano novo! hahahaha! Mas foi uma data boa pra postar, pois está entre o novo ano e o meu aniversário, o MEU novo ano.
A galera toda fez suas promessas, seus votos e tudo mais o resto e Prometeu que faria diferente dessa vez pois já o havia prometido ano passado mas não cumpriu, mas dessa vez era pra valer. Quantas vezes não fazemos isso e quando damos por nós, nossos objetivos estão mofando de novo no gaveta?
Sabe, ver essa cena clássica de ano novo me remete a minha infância quando ouvia as histórias do povo de Israel na escola dominical. O povo fazia de maneira semelhante. Estavam sendo oprimidos e clamavam a Deus que vinha em socorro deles. Então o povo firmava aliança com o Pai de seguir só a Ele, mas não passavam nem duas gerações e o povo já havia se desviado do pacto. Então Deus mandava um povo estrangeiro ir contra o povo.
Era um círculo vicioso mas apesar de parecer maldade, Deus só mandava o opressor para traze-lo de volta pra si. Pois Ele não desistia daquele povo teimoso.
Eu ficava pensando: Como esses caras são "tontos"!!! É só obedecer que nada de ruim vai acontecer. Mas certo dia a ficha caiu. Percebi que eu sou tão "tonto" quanto eles. Eles nada mais são do que uma figura de cada um de nós, mas uma coisa me trouxe alívio: saber assim como com os israelitas, Deus não desiste de mim.